Painel de controle do windows xp, peguei este tutorial no site do Larécio Vasconcelos. para quem quiser ver o artigo original está neste link : http://www.laercio.com.br/artigos/SOFT/SOFT-005/soft-005.htm
Um usuário avançado  deve conhecer os comandos do Painel de controle. Assim como ocorre com outras versões do Windows, os diversos comandos de configuração podem ser obtidos por métodos diferentes. Por exemplo, o  quadro de propriedades de vídeo pode ser obtido pelo comando Vídeo no Painel de controle, ou então clicando a área de trabalho com o botão direito do mouse e escolhendo no menu, a opção Propriedades.
Figura 1 - Método de exibição por categoria.
Os métodos de exibição
Muitos comandos do  Painel de controle do Windows XP são similares aos encontradas nas versões  anteriores do Windows. Tal qual ocorre no Windows ME, podemos escolher entre dois  métodos de exibição de comandos. O método padrão é o de exibição por categorias, como mostra a figura 1. Os vários comandos são agrupados em categorias, facilitando sua localização.
Podemos usar nesta  mesma janela, o comando Alternar para o modo de exibição clássico. Desta forma  o Painel de controle será mostrado como na figura 2. Note que a maioria  dos comandos fazem parte do próprio Windows, outros são adicionados quando instalamos certos softwares ou dispositivos de hardware. Apenas no  método de exibição clássico esses comandos são mostrados, portanto este é o método que deve ser usado preferencialmente pelos usuários mais especializados.
Figura 2 - Método de exibição clássico.
Os comandos do Painel  de controle estão disponíveis tanto para as contas de administrador quanto  para as contas limitadas. Entretanto no caso de contas limitadas, muitos  comandos aparecem desativados, ou então geram mensagens de erro quando tentamos  usá-los. Em geral são os comandos de configurações de hardware, ou que podem  deixar o computador inoperante caso sejam usados de forma errada. Para ter pleno  acesso a todas as configurações disponíveis, devemos fazer o logon com uma conta  de administrador, além de saber muito bem o que estamos fazendo.
Aproveitaremos a  divisão das categorias do Painel de controle para apresentar seus comandos de forma  ordenada nas seções seguintes. Como este é um livro para usuários que já conhecem versões anteriores do Windows, não explicaremos exaustivamente todos os comandos encontrados nas versões anteriores. Daremos prioridade a  detalhar os comandos mais importantes e os que são diferentes no Windows XP.
Aparência e temas
Quando usamos o  método de exibição do Painel de controle por categorias, ao clicarmos em cada uma  dessas categorias teremos não apenas os comandos usuais, mas também uma lista  de tarefas comuns. Usando a categoria Aparência e temas (figura 3), teremos acesso a quatro tarefas comuns:
·         Alterar o tema do computador
·         Alterar a cor do plano de fundo e da área de trabalho
·         Escolher um protetor de tela
·         Alterar a resolução da tela
|         |              Figura 3 Aparência  e       temas.  |    
Esta lista de tarefas facilita bastante o trabalho do usuário, sobretudo dos principiantes. Um  usuário mais experiente sabe que todas essas tarefas podem ser obtidas do quadro  de propriedades de vídeo, mas para quem conhece pouco o Windows, é melhor  ir direto à tarefa a partir da lista.
Barra de tarefas e menu Iniciar
Clicando no ícone Barra de tarefas e menu Iniciar, temos acesso ao quadro mostrado na figura  4. Podemos aqui fazer diversas configurações, algumas delas não disponíveis  em versões anteriores do Windows.   
|         |              Figura 4 Configurando  a       barra de tarefas.  |    
Bloquear a barra de tarefas – Normalmente a barra de tarefas pode ser movida  para qualquer uma das quatro extremidades da tela (inferior, superior,  esquerda e direita). Tambem pode ser redimensionada. Podemos ainda regular o  tamanho ocupado por cada uma das suas partes. Todas essas operações são feitas  com o mouse, arrastando e soltando a barra de tarefas e suas divisões. Quando marcamos a opção “Bloquear barra de tarefas”, seus aspecto permenecerá fixo, evitando alterações acidentais.
Ocultar automaticamente a barra de tarefas – Corresponde ao comando “Auto ocultar”, encontrado em versões anteriores do Windows. Ao ser ativado,  faz com que as janelas possam ocupar a tela inteira, e a barra de tarefas é  oculta, porém volta a aparecer quando movemos o mouse para a extremidade da  tela. Ocultar a barra de tarefas é uma opção útil quando queremos aproveitar  ao máximo as dimensões da tela, melhorando o uso em monitores com telas pequenas  ou em baixas resoluções (por exemplo, 14” em 640x480).
Manter a barra de tarefas sobre outras janelas – Evita que janelas do Windows “escondam” a barra de tarefas.
Agrupar botões semelhantes da barra de tarefas – Faz com que janelas  semelhantes sejam representadas por botões consecutivos. Por exemplo, se tivermos  abertos vários arquivos com o o Microsoft Word, todos eles aparecerão próximos,  facilitando sua localização. Esta opção é útil para quem costuma trabalhar com  muitas janelas abertas.
Mostrar a barra “Inicialização rápida” – Esta é uma área da barra de tarefas que foi introduzida a partir do Windows 98. Nela podemos colocar  ícones para programas, comandos e arquivos mais usados. Esta barra fica  normalmente à direita do botão Iniciar, e nela encontramos ícones para o Internet  Explorer, Midia Player e o comando “Mostrar área de trabalho”, que provoca a  minimização de todas as janelas.
DICA: Clicando na área de Inicialização rápida com o botão direito do mouse,  será apresentado um menu, no qual encontraremos entre outras, as opções Ícones pequenos e Ícones grandes.    
|         |              Figura 5 A barra  de       Inicialização rápida, à direita do botão Iniciar.  |    
Mostrar relógio – Podemos habilitar e desabilitar a exibição do relógio na parte direita da barra de tarefas.
Ocultar ícones inativos – Normalmente a parte da barra de tarefas próxima ao  relógio fica repleta de ícones relativos a programas em execução em segundo  plano. Podemos através deste comando, “despoluir” um pouco esta área,  escondendo automaticamente os ícones correspondentes a programas ou comandos que  não estão em uso. Podemos usar o botão Personalizar, o que provocará a exibição do quadro mostrado na figura 6. Podemos então indicar como cada um dos  ícones deverá se comportar: Sempre mostrar, sempre ocultar e ocultar quando inativo.    
|         |              Figura 6 Personalizando  a       exibição de ícones inativos.  |    
Selecionando na  figura 4 a guia “Menu Iniciar”, o quadro assumirá o aspecto mostrado na figura 7. Podemos escolher o modo no qual o menu Iniciar será exibido. O novo  estilo usado pelo Windows XP mostra os comandos em duas colunas, e exibe alguns programas mais comuns, além dos comandos usados mais recentemente.    
|         |              Figura 7 Escolhendo  o       estilo do menu Iniciar.  |    
Usando o botão  Personalizar podemos configurar facilmente este menu. Teremos acesso ao quadro da  figura 8, onde escolhemos o tamanho dos ícones, o número de programas recentemente usados e os programas a serem usados para acesso à Internet e e-mail.    
|         |              Figura 8 Personalizando  o       novo menu Iniciar do Windows XP.  |    
Usando a guia Avançado (figura 9), podemos fazer diversas outras configurações:
Abrir submenus quando eu mantiver o cursor do mouse sobre eles – Marque  esta opção se quiser navegar pelos submenus do menu Iniciar simplesmente movendo o  mouse, sem clicar. Deixe esta opção desmarcada se preferir mover o mouse e  clicar sobre o item desejado, ao invés de deixar os submenus se expandirem automaticamente.    
|         |              Figura 9 Configurações        avançadas do menu Iniciar.  |    
Realçar programas recém instalados – Ao marcarmos esta opção, os programas instalados recentemente aparecerão destacados nos menus. Isto facilitará  a localização rápida de programas instalados recentemente, opção útil  quando temos muitos programas instalados.
Itens do menu Iniciar – Aqui é apresentada uma extensa lista de comandos e janelas em geral que podem ser escolhidos para exibição: Ajuda e  suporte, Executar, Conexões de rede, Meu Computador, Ferramentas administrativas, Favoritos, Meu Computador, etc.
Documentos recentes – Podemos aqui habilitar ou desabilitar a exibição da lista  de documentos acessados recentemente.
No quadro da figura 7  podemos escolher o menu Iniciar clássico, similar ao do Windows 9x/ME, e usar o  botão Personalizar (figura 10). Temos acesso a vários comandos de  personalização. O comando Adicionar abrirá um assistente para adicionar atalho. O comando Remover apresentará a lista dos atalhos presentes no menu Iniciar, onde podemos  remover qualquer um deles. O comando Avançado abrirá o Windows Explorer na pasta \Windows\Menu Iniciar, onde fica armazenada toda a estrutura de menus.  Cada submenu é uma pasta, e cada elemento é um atalho. O botão Classificar  coloca os itens do menu em ordem alfabética.    
|         |              Figura 10 Personalizando  o       menu Iniciar clássico.  |    
Um botão Limpar permite descartar os atalhos para os documentos, programas e sites da  Internet recentemente acessados. É uma espécie de “apagador de rastro”.
Temos ainda uma lista  de itens que podem ser escolhidos para exibição no menu Iniciar: Conexões  de rede, Executar, Favoritos, etc.
Opções de pasta
Este comando também  pode ser obtido a partir de qualquer janela do Windows, com o comando Ferramentas /  Opções de pasta. Será exibido um quadro com quatro guias (figura  11). A guia Geral traz algumas opções sobre a apresentação e o uso de janelas:    
|         |              Figura 11 Opções de       pasta.  |    
Tarefas – Podemos escolher entre as opções Mostrar tarefas comuns em pastas ou Usar pastas clássicas do Windows. A primeira opção é bastante útil, e  graças a ela as pastas do Windows apresentam na sua parte esquerda, uma lista  de links e tarefas comuns, relacionadas com os tipos dos arquivos existentes na  pasta (figura 12).   
Figura 12 - Exibição de pastas com tarefas comuns na parte esquerda.
Procurar nas pastas – Podemos optar entre abrir pastas sempre na mesma janela  ou criar novas janelas quando subpastas são clicadas. Se usarmos a primeira  opção, podemos usar a tecla Control em conjunto com o mouse para abrir em uma  nova janela. Se usarmos a segunda opção, o uso da tecla Control em conjunto  com o mouse fará com que a pasta seja aberta na mesma janela. Resumindo,  quando clicamos em uma pasta mantendo a tecla Control pressionada, a abertura  será feita no modo inverso ao configurado no Painel de Controle.
Clicar nos itens da seguinte maneira – Podemos escolher se a ativação dos  itens diversos (pastas, atalhos, etc.) será feita com um clique simples ou  duplo.
Na guia Modo de  exibição (figura 13), temos acesso a uma miscelânea de configurações para  exibição de pastas. O botão “Aplicar a todas as pastas” faz com que o modo de  exibição de pasta atual seja aplicado a todas as demais pastas. Por exemplo,  podemos escolher Exibir/Miniaturas, Organizar ícones por nome e outros modos  desejados, e aplicar a mesma organização para todas as pastas. Com o botão  “Redefinir todas as pastas”, as configurações são desfeitas e pastas passam a ter o mesmo aspecto usado quando o Windows estava recém instalado.    
|         |              Figura 13 Modos de  exibição.  |    
Uma lista de  configurações avançadas apresenta diversas outras opções. Podemos por exemplo escolher entre exibir ou ocultar os arquivos de sistema e os arquivos ocultos.  Podemos ocultar os arquivos do sistema operacional para evitar que usuários  distraídos apaguem arquivos de sistema acidentalmente. Podemos ocultar o Painel de  Controle da pasta Meu Computador, tornando mais difícil que alterações sejam  feitas por usuários principiantes. O botão Restaurar padrões irá reprogramar todas as opções originais.
A guia Tipos de  arquivo (figura 14) é usada para indicar quais programas serão  usados para abrir e executar os diversos tipos de arquivos. Para escolher o  programa, basta selecionar o tipo de arquivo e clicar em Alterar. Será apresentada uma lista de programas compatíveis, na qual escolhemos o programa desejado.    
|         |              Figura 14 Indicando  os       programas associados aos diversos tipos de arquivos.  |    
DICA: No quadro da figura 14, clique em Avançado. Será apresentado um quadro  onde marcamos a opção Sempre mostrar a extensão. Isto fará com que os arquivos deste tipo sejam sempre mostrados com a respectiva extensão. Por exemplo, será mostrado o nome figura.gif ao invés de simplesmente figura.
|         |              Figura 15 Configuração        para uso de arquivos off-line.  |    
A guia Arquivos off-line (figura 15) permite que façamos a cópia de arquivos de um  outro computador para edição em off-line. Podemos por exemplo copiar arquivos  de um computador para um notebook e levar este notebook para casa ou viagem.  Ao conectarmos novamente os dois computadores, comandamos uma sincronização desses arquivos, efetivando as alterações nas suas origens. Este recurso  é similar ao Meu Porta Arquivos, encontrado em versões anteriores do Windows.
Vídeo
O comando Vídeo dá  acesso ao quadro de propriedades de vídeo (figura 16). Este quadro é bem  parecido com o encontrado em versões anteriores do Windows, por isso iremos  apresentar apenas alguns pontos mais importantes. Este quadro pode ser obtido de  outras formas, por exemplo, clicando uma parte vazia da área de trabalho com o  botão direito do mouse e no menu apresentado escolhendo a opção Propriedades.    
|         |              Figura 16 Quadro de       propriedades de vídeo.  |    
A guia Temas,  mostrada na figura 16, permite escolher entre o novo tema do Windows XP, ou o estilo  clássico, similar ao do Windows 9x/ME/2000, ou então fazer modificações sobre  esses temas, criando novos visuais.
Com a guia Área de  trabalho podemos escolher uma figura de fundo, ou então preenchê-lo com um padrão repetitivo (esta opção é ideal quando queremos economizar memória, pois  as figuras bonitas usadas como papel de parede ocupam muitos MB de RAM).  Usando o botão Personalizar a área de trabalho temos acesso ao  quadro da figura 17. Podemos agora selecionar ícones para serem apresentados na área de trabalho (Meu Computador, Meus Documentos, Meus locais de rede, Internet Explorer), bem como alterar os ícones utilizados.    
|         |              Figura 17 Personalizando  a       área de trabalho.  |    
Usando o botão Limpar a área de trabalho agora, será executado o Assistente para limpeza  da área de trabalho. Isto fará com que ícones não utilizados da área de trabalho sejam movidos para uma pasta na própria área de trabalho, deixando-a  menos congestionada de ícones.
Usando a guia Proteção de tela (figura 18) podemos escolher e configurar um dos diversos  protetores de tela disponíveis. Sua utilização é bem parecida com a de versões anteriores do Windows. Vale a pena discutir o uso das configurações de energia, obtidas quando clicamos no botão Energia, na figura 18. Mais adiante neste artigo abordaremos essas configurações,  que também podem ser obtidas através do comando Opções de energia,  encontrado na categoria Desempenho e manutenção, no próprio painel de controle.    
|         |              Figura 18 A guia  Proteção       de tela.  |    
Com a guia Aparência (figura 19) podemos fazer diversas alterações nos elementos da área de trabalho. Podemos escolher o estilo das janelas e botões, o esquema de  cores e o tamanho das fontes de caracteres.    
|         |              Figura 19 Alterando  a aparência       da área de trabalho.  |    
Usando o botão Efeitos, temos acesso a outros recursos, como a suavização de fontes, efeitos 3D e animações em geral. Com o botão Avançada da figura 19, temos acesso ao quadro de Aparência avançada (figura 20), onde encontramos opções adicionais para cores, tamanhos e estilos de fontes. Podemos ainda controlar outros parâmetros,  como o espaçamento entre os ícones da área de trabalho.    
|         |              Figura 20 Configurações        avançadas da aparência da área de trabalho.  |    
A guia Configurações (figura 21) possui controles similares aos de versões anteriores do  Windows, como a resolução e o número de cores. Com o botão Avançadas temos acesso  a outros controles, como por exemplo, a taxa de atualização (refresh rate  ou freqüência vertical).    
|         |              Figura 21 Configurações        de vídeo.  |    
No quadro de  configurações avançadas de vídeo (figura 22), encontramos diversas guias. Algumas  delas podem ser adicionadas quando fazemos a instalação dos drivers da placa  de vídeo. No nosso exemplo, esses drivers (TNT2 Modelo 64) adicionaram três novas  guias, encontradas na parte superior da figura 22. Tais guias são usadas para controles específicos do chip gráfico e não encontrados nas  configurações genéricas do Windows.    
|         |              Figura 22 Guia  Geral das       configurações avançadas de vídeo.  |    
A figura 22 mostra a  guia Geral do quadro de configurações avançadas de  vídeo. Com ela podemos regular o tamanho das fontes de caracteres e indicar como o  Windows deve proceder quando mudamos as configurações. As opções são três: Reiniciar o computador, aplicar as configurações imediatamente e perguntar ao  usuário antes de aplicar as novas configurações.
A guia Adaptador (figura 23) apresenta algumas informações sobre a placa de vídeo, como o  seu chip gráfico, a versão do seu BIOS e a quantidade de memória de vídeo. Podemos ainda ter acesso ao quadro de propriedades de placa de vídeo (o  mesmo obtido através do Gerenciador de Dispositivos).    
|         |              Figura 23 A guia  Adaptador.  |    
Neste quadro  encontramos ainda o botão Listar todos os modos. Com ele será apresentada uma lista  com todas as resoluções, números de cores e taxas de atualização suportadas pelo chip gráfico (figura 24). Com este recurso podemos escolher qual  taxa de atualização será usada para cada modo gráfico. O ideal é usar taxas  entre 72 Hz e 75 Hz, pois resultam em menor cintilação e maior nitidez.    
|         |              Figura 24 Lista de  modos.  |    
A guia Monitor  (figura 25) também permite escolher a taxa de atualização para o modo selecionado.  Temos ainda acesso ao quadro de propriedades do monitor (o mesmo obtido com o Gerenciador de Dispositivos) e uma opção para não exibir os modos  gráficos que o monitor não pode utilizar, evitando perdas de sincronismo na  alteração de modos.     
|         |              Figura 25 A guia  Monitor.  |    
Impressoras e outros itens de hardware
Esta categoria do  Painel de controle (figura 26) mostra configurações para controladores de jogos, impressoras, aparelhos de fax, mouse, modem, telefonia, teclado,  scanners e câmeras digitais. Temos ainda duas tarefas adicionais: abrir a pasta de  impressoras e adicionar uma impressora.   
Figura 26 - Impressoras e outros itens de hardware.
Controladores de jogo
Esta parte do Painel  de controle permite instalar e configurar controladores de jogos como  joysticks e joypads. Antes de mais nada é preciso entender as diferenças entre os principais controles de jogo para PCs. Os mais tradicionais são chamados simplesmente joysticks, ou então de joysticks analógicos  (figura 27). Esses dispositivos possuem 2, 4, 6 ou 8 botões, além de uma  alavanca (ou manche) para posicionamento contínuo. O controle é movido livremente ao longo de  dois eixos, o X (horizontal) e o Y (vertical). Normalmente é apoiado sobre  uma mesa e tem o manche comandado por uma das mãos, enquanto a outra mão segura a  sua base e opera botões adicionais. Possuem ventosas na sua parte inferior  para melhor fixação à mesa.
       ![]()  |              Figura 27 Joysticks       analógicos.  |    
O joystick digital,  também chamado de joypad, não possui alavanca, e sim uma  pequena cruz com a qual podem ser definidas 9 posições distintas:
Centralizada / Cima /  Baixo / Esquerda / Direita /
Cima-direita / Cima-esquerda / Baixo-direita / Baixo-esquerda
Cima-direita / Cima-esquerda / Baixo-direita / Baixo-esquerda
       ![]()  |              Figura 28 Joysticks       digitais.  |    
Para entender a  instalação de joysticks é preciso antes estudar a interface de jogos. Esta  interface utiliza um conector DB-15 fêmea, localizado na parte traseira da placa  de som, e permite conectar até dois joysticks. Para fazer a conexão de dois  joysticks é preciso utilizar um “cabo Y para joystick”, encontrado com relativa facilidade nas revendas de produtos de informática. Cada um dos dois  joysticks podem ter 4 controles:
·         Eixo X
·         Eixo Y
·         Botão A
·         Botão B
Como são dois  joysticks, seus controles são então chamados de X1/Y1/A1/B1 e X2/Y2/A2/B2, respectivamente.
Os fabricantes de  joysticks e de jogos para PCs resolveram aumentar o número de botões de uma forma  bem interessante. Como normalmente os usuários instalavam um único joystick e  a interface possui entradas para um segundo joystick que não era usado,  passaram a utilizar as entradas deste segundo joystick como sendo botões  adicionais do primeiro joystick. Surgiram então modelos com um posicionador X-Y (dois eixos) e 4 botões. O terceiro e o quarto botões utilizam na verdade as  ligações que seriam usadas para os botões A e B do joystick #2.
Note que como o  terceiro e o quarto botões usam “emprestadas” as entradas de botões do “joystick #2”, não é possível utilizar este tipo de joystick com cabos “Y”. Esses cabos só podem ser usados quando ambos os joysticks possuem dois botões.
A instalação de  joysticks e outros dispositivos de controle para jogos é feita através do comando Controladores de jogos no Painel de Controle. Ao ser usado pela primeira vez este  comando apresentará uma lista vazia, na qual usamos o botão Adicionar.  Será apresentada uma lista de modelos (figura 29). Selecionamos então a opção Joystick com 4 botões e dois eixos. Se o joystick possuir apenas dois botões,  usamos a opção Joystick com 2 botões e 2 eixos.
|         |              Figura 29 Lista       de modelos de joysticks.  |    
O modelo selecionado  passará a constar na lista de controladores de jogos instalados. Aguarde alguns  segundos até que seja indicada a mensagem “Novo hardware encontrado – seu novo hardware está pronto para usar”. Usamos agora o botão Propriedades. Será mostrado o quadro da figura 30, no qual selecionamos a guia Configurações e usamos o botão Calibrar.
|         |              Figura 30 Propriedades       do controlador de jogos.  |    
Será apresentado um  quadro de calibração, sendo executado o Assistente para calibragem de  dispositivo. Bastará então seguir as instruções do assistente. Os passos da  calibração são o seguintes:
1) Deixar a alavanca  livre e pressionar um botão do controlador
2) Mover a alavanca  para todas as direções e pressionar um botão do controlador
3) Deixar a alavanca  livre e pressionar um botão do controlador
Terminada a  calibragem, voltamos ao quadro da figura 30, no qual podemos usar a guia Testar.  No teste podemos mover a alavanca e pressionar os botões.
Está feita a  instalação do joystick. Para utilizá-lo nos jogos é preciso configurar cada um desses  jogos, indicando que o joystick deve ser usado e definindo os comandos que  serão executados por cada botão e eixo do joystick.
Note que o método  para instalação de um joystick de 4 botões e 2 eixos é idêntico ao mostrado aqui. A diferença é que na figura 29 selecionamos “Joystick de 4 botões e  2 eixos”.
A instalação de um  joypad (ou joystick digital) é similar à de um joystick comum. A diferença é  que ao escolher o tipo de controlador, ao invés de usarmos opções como “Joystick de m botões e n eixos”, usamos “Controle de jogo com n botões” ou “Gamepad com n botões”. As etapas de calibragem e teste são  idênticas.
Instalando controladores de 6 e 8 botões
O Windows XP permite selecionar na lista de controles suportados, o joystick de 6 botões e o controle de jogo de 6 botões. Entretanto para instalar um dispositivo de  8 botões será também preciso criar o tipo personalizado, como mostraremos  adiante.
Os joysticks e  joypads de 6 e 8 botões utilizam “emprestadas” as entradas de eixos X e Y que seriam usadas para o joystick #2. Para instalar esses joysticks precisamos  definir um novo tipo. Ao escolher o tipo de joystick, usamos o botão Personalizado,  como mostra a figura 31.    
|         |              Figura 31 Para       personalizar um joystick ou joypad.  |    
Será apresentado o  quadro da figura 32. Devemos indicar as seguintes configurações:
Eixos: 4; Botões: 4
Características  especiais: Indicamos manche para joystick e controle de jogo para joypad
Nome: É o nome com o  qual este modelo personalizado aparecerá na lista
|         |              Figura 32 Criando       um controle com 4 botões e 4 eixos.  |    
Podemos agora  selecionar na lista o novo modelo criado. A calibração e o teste envolverão mais duas etapas relativas aos dois eixos adicionais. Em joysticks de 6 botões, o  quinto e o sexto botões farão os valores desses dois eixos variarem de zero ao  máximo positivo. Em joysticks de 8 botões, o sétimo e o oitavo  botões farão esses dois eixos adicionais variarem de zero ao valor máximo negativo.
Note que os botões a  partir do quinto não aparecem na verdade como “botões”, e sim como eixos. Entretanto os jogos aceitarão perfeitamente a atuação desses botões adicionais para seus comandos.
Instalação de controles de jogo USB
Em um futuro próximo,  todos os joysticks serão ligados na interface USB. Já existem vários modelos,  mas por enquanto ainda são mais comuns os joysticks e joypads que se ligam  na interface de jogos, normalmente localizada na placa de som.
A instalação de  joysticks e joypads USB é ainda mais simples. Basta conectá-los ao barramento USB e  serão automaticamente registrados na seção Controladores de jogo no Painel de controle. Esses dispositivos também serão automaticamente registrados com suas características corretas: botões,  eixos e demais recursos.
Impressoras e aparelhos de fax
Este comando faz a  abertura da pasta de impressoras (figura 33), similar à encontrada em versões anteriores do Windows. São mostradas as impressoras conectadas  diretamente ao computador, as impressoras de rede e as impressoras virtuais  representadas pelas placas fax/modem, criadas pelo software gerenciador de fax.
|         |              Figura 33 Pasta de       impressoras.  |    
Na parte esquerda da  pasta temos comandos para adicionar impressora e enviar fax. Desde que o  computador tenha uma placa fax/modem instalada, podemos usar as funções de  transmissão e recepção de fax do próprio Windows XP, dispensando o uso de  gerenciadores de fax que normalmente acompanham essas placas (Winfax, RapidComm, Quick  Link, etc.).
|         |              Figura 34 Transmissão  de       fax em andamento.  |    
Mouse
As configurações do  mouse no Windows XP não são muito diferentes das encontradas em versões  anteriores do Windows. A figura 35 mostra o quadro de propriedades do mouse,  selecionada a guia Geral. Podemos trocar os papéis dos botões esquerdo  e direito, ajustar a velocidade do clique duplo (mais lenta ou mais rápida) e  ativar a trava do clique, permitindo usar o recurso “arrastar e soltar” sem  manter o botão do mouse pressionado.
|         |              Figura 35 Quadro de       propriedades do mouse.  |    
A guia Ponteiros  permite escolher os formatos assumidos pelo ponteiro do mouse em diversas  situações. As opções do ponteiro permitem regular a velocidade, o rastro (bom para  telas de notebook e para pessoas com deficiência visual) e outras duas opções interessantes: Mover automaticamente o ponteiro para o botão padrão nas  caixas de diálogo e localizar o ponteiro com o pressionamento da tecla Control.
|         |              Figura 36 Configurações        de scroll.  |    
O Windows XP tem  suporte nativo para mouses com scroll, ou seja, aquela “rodinha” existente entre  os botões, usada para rolamento de tela. Existem configurações (figura 36)  para escolher o número de linhas de texto a serem rodaladas, ou então rolar a  tela inteira.
Opções de telefone e modem
Este comando exibe o  quadro da figura 37. Podemos definir diversas localidades e editar as regras de discagem para cada uma delas. Quando o computador é fixo usamos uma  única localidade, mas no caso de notebooks podemos usar configurações para as diversas localidades onde o computador é usado.
|         |              Figura 37 Regras de       discagem.  |    
Para definir as  regras de discagem, selecionamos a localidade na figura 37 e clicamos em Editar. Podemos criar novas localidades, clicando no botão Novo.  O quadro de edição é mostrado na figura 38. Podemos dar o nome ao local (no exemplo, Rio de Janeiro), indicar o país e o código de  área (21), definir números para obtenção de linha externa em centrais de  PABX, indicar o código da prestadora de telefonia para ligações de longa  distância, indicar o tipo de discagem (tom ou pulso) e indicar a seqüência que  desativa a chamada em espera.
|         |              Figura 38 Editando  as       regras de discagem.  |    
A chamada em espera é  o tom que ouvimos durante uma ligação de voz quando uma outra pessoa tenta  ligar. Podemos suspender a ligação atual e atender a segunda, e depois voltar à  ligação original, o que é uma grande comodidade. Entretanto o tom da chamada em  espera é um inconveniente para as conexões com a Internet a transmissões de  dados em geral. Devemos programar a linha telefônica para desabilitar  definitivamente a chamada em espera, ou deixá-la ativada mas definirmos um código que a  desativa temporariamente (por exemplo, o #43# indicado na figura 38). Consulte a  sua companhia telefônica para checar qual é o código de desativação  temporária ou como desativar definitivamente a chamada em espera.
A guia Modem da figura 37 dá acesso ao quadro de propriedades do modem, similar ao  obtido com o Painel de Controle. A guia Avançado mostra a lista de provedores de telefonia instalados. São módulos de  software que permitem aos programas de comunicação realizar discagem, estabelecer comunicação e transferir dados, fax e voz.
Teclado
Encontramos aqui  configurações relativas ao funcionamento do teclado (figura 39). A guia Velocidade permite programar a taxa de repetição do teclado (repeat automático) e o intervalo de tempo que uma tecla deve ficar pressionada para começar a  repetir caracteres. Podemos ainda programar a taxa de intermitência do cursor,  ou seja, a velocidade na qual o cursor pisca.
|         |              Figura 39 Configurações        para o teclado.  |    
Com a guia Hardware  temos acesso ao quadro de propriedades do teclado, idêntico ao obtido pelo Gerenciador de Dispositivos.
Scanners e câmeras
Este comando  apresenta a pasta mostrada na figura 40. Temos um comando para adicionar  dispositivos de imagem que executa um assistente de instalação de hardware para scanners  e câmeras digitais. Os ícones desta pasta são os dispositivos de imagem. Ao  clicarmos sobre esses ícones, é estabelecida a comunicação com o dispositivo para o download das imagens.
|         |              Figura 40 Pasta de  scanners       e câmeras.  |    
Conexões de rede e de Internet
Este comando  apresenta a janela da figura 41, onde temos ícones para as conexões de rede local e  para a Internet, além de links para tarefas comuns relacionadas com a rede. São comandos para criar e alterar conexões com a Internet, com uma rede  local, e para configurar uma pequena rede.
Figura 41 - Conexões de rede e de Internet.
Conexões de rede
Este comando exibe os  ícones das conexões de rede local e da Internet. Encontramos ainda um comando  para criar nova conexão. As conexões de rede local são criadas  automaticamente quando é feita a instalação da placa de rede. As conexões dial-up (modem  e linha telefônica) são criadas manualmente. É preciso indicar várias  informações, como o nome do provedor, o telefone, o nome do usuário e a senha.  Aplicando um clique duplo nesses ícones é feita a discagem e a conexão com a  Internet. Note entretanto que o Menu Iniciar do Windows XP permite apresentar os  ícones das conexões, e desta forma podemos chegar a eles mais rapidamente, sem  usar a pasta de conexões.
Figura 42 - Conexões de rede.
Opções da Internet
Este comando resulta  no quadro de Propriedades da Internet (figura 43). Este  quadro também pode ser obtido com o comando Ferramentas / Opções da Internet, encontrado no  Internet Explorer. Podem ser programados diversos itens, como a página inicial, o  Histórico, as conexões, etc. Não são na verdade comandos típicos do Windows XP, e  sim do Internet Explorer.
|         |              Figura 43 Opções de       Internet.  |    
Contas de usuário
Com este comando um  usuário administrador pode criar ou alterar novas contas. Um usuário limitado  pode apenas alterar sua senha.

Figura 44 - Administração de contas.
O administrador pode  ainda alterar a maneira como os usuários fazem logon e logoff, ativando os  recursos mostrados na figura 45. Quando é usada a tela de boas vindas, são  apresentados ícones com os nomes dos usuários, bastando apenas fornecer a senha. Sem  esta tela, o usuário tem que digitar o nome e a senha. A troca rápida de  usuários, quando ativada, permite que uma sessão seja suspensa provisoriamente  para que seja aberta uma nova sessão. Em outras palavras, um usuário pode fazer  uma pausa em suas atividades e ceder o uso do computador para um outro  usuário. Quando este outro usuário termina de usar o computador, podemos retornar  à sessão original do primeiro usuário, que estará com todas as janelas e arquivos abertos exatamente da forma como a sessão foi interrompida.    
|         |              Figura 45 Opções de  logon       e logoff.  |    
Adicionar ou remover programas
Neste comando (figura  46) não encontramos diferenças em comparação com os correspondentes nas versões anteriores do Windows, exceto pelo visual. Temos na parte esquerda da  janela, botões que selecionam três opções:
·         Alterar ou remover programas
·         Adicionar novos programas
·         Adicionar/remover componentes do Windows
|         |              Figura 46 Adicionar  ou       remover programas.  |    
Para remover um  programa, basta selecioná-lo na lista e clicar em Alterar/Remover. Em alguns casos  será feita a remoção imediatamente, em outros será executado um programa desinstalador.
O comando para  adicionar programas é de certa forma redundante, pois todos os softwares modernos  fazem execução automática quando seu CD é colocado no drive. Mesmo quando este recurso não está disponível, podemos simplesmente executar o programa SETUP.EXE ou INSTALAR.EXE existente no CD ou disquete de instalação. Encontramos também nesta área um link para o Windows Update, recurso que facilita a atualização de componentes do Windows via Internet.
O comando Adicionar/Remover componentes  do Windows também é similar ao encontrado em versões anteriores. É apresentada uma lista de categorias de programas. Clicando  em cada uma delas podemos indicar quais programas devem permanecer e quais  devem ser retirados do Windows. Terminada a seleção clicamos em Avançar  para efetivar as mudanças.
|         |              Figura 47 Assistente  de       componentes do Windows.  |    
Data, hora, idioma e opções regionais
Esta categoria de  comandos (figura 48) inclui a alteração de data e hora e opções de representação numérica e de horários, que variam de um país para outro. O comando de  alteração de data e hora também pode ser obtido através do relógio existente na  parte direita da barra de tarefas.
Figura 48 - Data, hora, idioma e opções regionais.
Data e hora
O comado de data e  hora permite acertar o relógio e definir o fuso horário, de forma idêntica às versões anteiores do Windows. A novidade é a guia Horário na Internet (figura 49). Com este recurso, o Windows faz a correção  da hora a partir de um servidor de base de tempo na Internet  (time.windows.com). A correção é feita uma vez por semana.
|         |              Figura 49 Horário  na       Internet.  |    
Opções regionais e de idioma
Este comando  apresenta o quadro da figura 50, no qual é selecionada a guia Opções regionais. Este quadro de configurações procura compatibilizar o  Windows com os diversos idiomas usados pelo mundo. Podemos ativar suporte a  idiomas que fazem a escrita da direita para a esquerda e aos conjuntos de caracteres  dos mais variados países. Na guia da figura 50, tudo o que temos que fazer é selecionar a opção Português-Brasil. Desta forma serão configuradas as regras para separação de milhares, da parte inteira e parte de cimal dos  números, formato de data e hora e símbolo monetário.    
|         |              Figura 50 Opções       regionais.  |    
Sons, fala e dispositivos de áudio
Esta categoria tem os comandos Fala e Sons/dispositivos de áudio (figura 51). Existem ainda  três tarefas comuns: ajustar o volume, escolher o esquema de som e alterar as configurações de alto falante.
Figura 51 - Sons, fala e dispositivos de áudio.
Conversão de texto em voz
O Windows XP tem  suporte nativo para a leitura de texto através de fala. Para facilitar o  trabalho de deficientes visuais, o qualquer texto da tela pode ser convertido em  fala. O comando de configuração de fala permite escolher a voz e a velocidade de leitura. Para que seja feita a leitura, devemos usar o programa NARRATOR (Iniciar / Executar / Narrator). Infelizmente este programa tem apenas  as regras fonéticas da língua inglesa. Caberia aos brasileiros fazer um programa  similar para a nossa língua. Entretanto o restrito número de usuários e o  elevado grau de pirataria de software praticado no Brasil desencorajam qualquer empreendimento neste sentido.
Sons e dispositivos de áudio
Este comando permite  fazer vários ajustes relativos aos recursos de som do computador. Com a guia Volume  (figura 52) ajustamos o volume de saída da placa de som. Podemos desabilitar o  som e marcar a opção que coloca o ícone do alto falante na barra de tarefas.  Este ícone executa o controle de volume e o controle de gravação do Windows (mixer). Este mesmo mixer também é obtido quando clicamos no botão Avançado.
Figura 52 - Configurações de áudio.
Podemos ainda regular  o balanço (esquerdo/direito) dos alto falantes, usando o botão Volume do alto-falante. Uma configuração relativamente nova é a que define o sistema de alto falantes. Podemos usar alto-falantes estéreo,  quadrifônicos, Surround e várias outras opções (figura 53). Os tipos permitidos deverão estar de acordo com as capacidades da placa de som.    
|         |              Figura 53 Definindo  o tipo       dos alto-falantes.  |    
Com a guia Sons (figura 54) podemos escolher, alterar ou criar esquemas de sons para  serem usados pelo Windows. São conjuntos de sons que são apresentados em  diversas situações. O Windows 98 e o Windows ME eram acompanhados de diversos  esquemas de sons que faziam parte dos temas para a área de trabalho. No Windows  XP esses esquemas de sons não são fornecidos. Para obter novos esquemas de sons é preciso adquirir o pacote Microsoft Plus para Windows XP, ou então fazer  o download de esquemas gratuitos em sites independentes. Os esquemas de  som do Windows 9x/ME não são compatíveis com o Windows XP, mas o usuário pode  criar novos esquemas, especificando um arquivo WAV para cada um dos eventos da  lista da figura 54.    
|         |              Figura 54 Esquemas  de sons.  |    
A guia Áudio (figura 55) é usada para especificar os dispositivos que serão usados na  gravação e reprodução de sons, bem como o sintetizador MIDI padrão. Tais  configurações são úteis quando o computador possui mais de uma placa de som. Por  exemplo, quando instalamos uma placa em um PC que já possuía som onboard, e por  alguma razão não foi possível desabilitar esta interface de som onboard.  Indicamos então a placa a ser usada na gravação e reprodução, e assim podemos  deixar o som onboard sem uso, apesar de continuar ativo. A maioria das placas  de som modernas possuem mais de um sintetizador MIDI com diferentes níveis de qualidade. Aqui escolhemos qual deles deve ser usado.    
|         |              Figura 55 Especificando  os       dispositivos para gravação e reprodução de som.  |    
A guia Voz é usada  para testar a funcionalidade do microfone e do alto falante. É importante que  o microfone funcione corretamente para que sejam possíveis gravações e o  uso de programas de reconhecimento de voz. Com a guia Hardware temos acesso aos  itens relativos à placa de som, encontrados no Gerenciador de Dispositivos.
Opções de acessabilidade
As opções de  acessabilidade são formam conjunto de recursos que facilitam a utilização do Windows  por portadores de deficiências físicas, sejam elas motoras, visuais ou  auditivas. Note entretanto que não apenas essas pessoas podem encontrar utilidade.  Digamos que um usuário tenha perdido seus óculos, tendo dificuldades para  enxergar a tela. Os ajustes visuais e os avisos sonoros podem facilitar o uso do  Windows enquanto os óculos não são encontrados. Digamos ainda que o usuário  tenha machucado a mão ou o braço, sendo obrigado a digitar com uma só mão. Recursos como teclas de aderência, teclado na tela e o uso de teclas ao  invés do mouse pode resolver os problemas provisoriamente.
|         |              Figura 56 Opções de       acessabilidade.  |    
As opções de  acessabilidade são de simples configuração, e são semelhantes às encontradas em versões anteriores do Windows, por isso não iremos detalhá-las aqui. Por falar  em acessabilidade, existem dois programas muito úteis, em  Programas/Acessórios/Acessabilidade. São eles o Teclado virtual (figura 57) e a lente de aumento.
Figura 57 - Teclado virtual.
O teclado virtual  fica sobre as demais janelas. Usamos o mouse para clicar nas teclas que serão  enviadas à janela ativa. Este recurso é útil para deficientes, para pessoas temporariamente impedidas de usar o teclado normalmente, e ainda para  ser usado em emergências, em caso de defeito no teclado. A lente de aumento é  outro programa do menu de Acessabilidade que apresenta na parte superior da  tela, uma ampliação de um trecho da tela, facilitando bastante a visualização.
Desempenho e manutenção
O usuário  principiante deve ficar longe dos comandos desta categoria. Devem ser usados apenas por  usuários mais experientes. No Windows XP, é preciso fazer o logon como usuário administrador para ter acesso a tais comandos.
Figura 58 - Desempenho e manutenção.
Ferramentas administrativas
O menu de ferramentas administrativas (figura 59) tem comandos para inúmeras configurações,  operações e diagnóstico de software. 
|         |              Figura 59 Ferramentas        administrativas.  |    
Um comando importante encontrado no menu de ferramentas administrativas é o Desempenho. Com ele podemos entre outras coisas, monitorar diversos eventos e a  atividade do computador. Um gráfico (figura 60) pode ser configurado para indicar a quantidade de memória livre, a taxa de uso do processador, a atividade  do disco, a taxa de transmissão e recepção de dados pela rede ou em uma  conexão com a Internet e mais inúmeros itens.
Figura 60 - Monitor do sistema.
O Gerenciamento do  computador (figura 61) permite obter inúmeras informações, bem como realizar a desfragmentação do disco, a formatação lógica, o particionamento,  alterar a letra de uma unidade de disco, etc. 
|         |              Figura 61 Ferramentas  de       disco.  |    
Opções de energia
As opções de energia permitem controlar as transições entre os diversos estados de energia  possíveis: ligado, desligado, modo de espera e hibernação. Para fazer uso das  funções de gerenciamento de energia do Windows, é necessário que os drivers do  chipset estejam instalados. Nem sempre os drivers de chipset que são incluídos  no Windows funcionam corretamente. É preciso instalar a versão mais nova  dos drivers do chipset, fornecida no CD-ROM que acompanha a placa de CPU, ou  melhor ainda, disponível no site do fabricante desta placa. Também é preciso  que as placas de expansão utilizadas (som, vídeo, modem, etc.) tenha os drivers  mais recentes. Drivers mais antigos podem não ser totalmente compatíveis com  as funções de gerenciamento de energia, sobretudo a hibernação.
No modo de espera  (standby), a maioria dos circuitos do computador são desligados. O conteúdo da  memória é mantido e o processador permanece paralisado, porém ligado. O monitor e  o disco rígido são desligados. Ao pressionarmos uma tecla ou movermos o  mouse, o sistema volta a ficar ativo, o que demora muito pouco, em torno de 5  segundos. Neste modo, o PC precisa permanecer ligado à rede elétrica, já que é  preciso de uma pequena corrente elétrica para manter a memória, o processador e  outros componentes da placa mãe em Stand by.
No modo de  hibernação, o conteúdo da memória RAM é totalmente transferido para o disco rígido e o computador é desligado. Pode ser até mesmo desconectado da rede  elétrica. Ao ligarmos novamente o computador, ao invés de ser realizado um boot, o  BIOS faz a leitura do arquivo de hibernação, transfere o seu conteúdo para a  memória e retorna ao Windows. O processo completo é muito mais rápido que o  boot.
A hibernação no  Windows XP é ativada pelo quadro de propriedades de energia através do comando Opções de Energia no Painel de Controle. Podemos também ir ao quadro de propriedades de vídeo e na guia Proteção de tela, clicamos no botão Energia. Será apresentado o quadro de propriedades de energia (figura 62).    
|         |              Figura 62 Propriedades  de       energia no Windows XP.  |    
Neste quadro podemos  escolher um entre os diversos esquemas de energia pré-definidos. Um esquema de  energia define tempos para desligamento do monitor e discos rígidos, e tempos  para colocar o sistema em estado de espera e em standby quando é detectada inatividade. Cada esquema pode ter os tempos alterados pelo usuário.
|         |              Figura 63 Ativando o       suporte à hibernação no Windows XP.  |    
Ao selecionarmos a  guia Hibernar (figura 63), devemos marcar a opção Ativar hibernação. Note que se a guia Hibernar não existir, significa que o sistema não é 100% compatível. É possível que a placa de CPU ou uma das placas de expansão não tenham compatibilidade. Em muitos casos é  possível conseguir esta compatibilidade instalando drivers novos.
|         |              Figura 64 Configurando  os       botões de energia no Windows XP.  |    
Com a guia Avançada  (figura 64), podemos configurar como serão usados os botões de energia no  gabinete. Por exemplo, podemos escolher se o botão Power do gabinete ATX será  usado para desligar o computador, ou para colocá-lo em estado de espera, ou para  hibernar.
Sistema
Este comando resulta  no quadro de propriedades do sistema (figura 65). Também podemos chegar a  ele pressionando simultaneamente as teclas Windows e Pause/Break.  Encontramos neste quadro diversas guias com comandos relacionados ao hardware, segurança,  rede, boot e acesso remoto. 
|         |              Figura 65 Quadro de       propriedades do sistema.  |    
Tarefas agendadas
Este comando permite  marcar horários para a execução automática de certos programas. Quando usamos  este comando pela primeira vez, a lista de tarefas agendadas está vazia.  Clicamos então em Adicionar tarefa agendada. Será executado o Assistente de  tarefa agendada (figura 66).
|         |              Figura 66 Assistente  de       tarefa agendada.  |    
Com este assistente selecionamos o programa desejado, bem como o horário e a periodicidade  de sua execução. Podemos usar opções como diariamente, semanalmente,  mensalmente, etc. A lista de tarefas agendadas passará a apresentar essas  configurações. Na lista da figura 7, agendamos o utilitário de limpeza de disco para  ser executado semanalmente, todas as segundas-feiras, às 22:24 hs.
Figura 67 - Lista de tarefas agendadas.
Comandos adicionais
Curiosamente dois  comandos do Painel de controle aparecem apenas no método de visualização clássica: Fontes e Adicionar novo hardware. Esses comandos poderiam ter sido  incluídos nas categorias Aparência e temas e Desempenho e  manutenção, respectivamente. Como isto não foi feito, usamos o  método de exibição clássica do Painel de controle para ter acesso a eles.
Fontes
Este comando exibe a  pasta de fontes (\Windows\Fonts). Podemos então excluir os arquivos  correspondentes a fontes indesejáveis, ou usar o comando Instalar fonte nova (figura 68),  caso desejemos adicionar fontes ao sistema.
|         |              Figura 68 Para  instalar uma       nova fonte.  |    
Este comando  apresenta o quadro da figura 69. Nele selecionamos o drive e o diretório onde estão  as fontes a serem instaladas. É recomendável marcar a opção “Copiar fontes para a pasta de fontes”. A seguir selecionamos as fontes desejadas na  lista (podemos também usar o botão Selecionar tudo) e clicamos em OK.
|         |              Figura 69 Selecionando  as       fontes a serem instaladas.  |    
Adicionar novo hardware
Este comando ativa o Assistente para adicionar novo hardware (figura 70). Em geral seu uso é desnecessário, já que todo hardware moderno é Plug and Play. Esses dispositivos são detectados automaticamente pelo Windows, e são  instalados os seus drivers. Mesmo assim este assistente é útil, pois é uma das formas  de instalar drivers de dispositivos que não foram corretamente instalados,  ou seja, que não possuem drivers no sistema. Também podemos usar este  comando para instalar dispositivos de hardware antigos que não seguem o padrão  Plug and Play. 
|         |              Figura 70 Assistente  para       adicionar novo hardware.  |    


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